O Desafio da Inteligência Artificial Entre Expectativa e Realidade
O comércio eletrônico brasileiro vive um dos momentos mais promissores da sua história. Segundo a ABComm, o faturamento projetado para 2025 deve ultrapassar R$ 224,7 bilhões — um crescimento acima de mercados maduros como América do Norte e Europa Ocidental.
No entanto, apesar desse cenário positivo, ainda existem desafios importantes. O estudo do Google FlashBlack 2025, que avaliou os 31 maiores varejistas do país durante a Black Friday, revelou que 65% dos sites apresentaram falhas técnicas na jornada de compra.
Assim, o contraste fica evidente: consumidores já usam IA para guiar decisões de compra, enquanto grande parte do varejo ainda não consegue aplicá-la de forma estratégica.
Principais falhas na jornada de compra
1. Primeira impressão: acesso e carregamento
- 32% sofrem com timeouts (usuário não consegue acessar).
- 35% não carregam o conteúdo principal em até 2,5s (LCP).
- 42% apresentam instabilidade visual (CLS), gerando cliques acidentais.
Portanto, essas falhas reduzem confiança, aumentam abandono e prejudicam a conversão.
2. Personalização insuficiente
Apesar de ser essencial no e-commerce:
- Apenas 42% oferecem recomendações na página inicial.
- Só 13% personalizam buscas.
- Mais de 50% não sugerem produtos complementares.
Em contrapartida, 66,3% dos consumidores preferem sites que personalizam ofertas, e mais da metade já usou IA (como o ChatGPT) para decisões de compra.
3. Busca interna que frustra
A busca deveria ser o “vendedor digital” do site. Entretanto, a realidade mostra que:
- 58% não corrigem erros de digitação.
- 65% não entendem buscas semânticas.
- Apenas 13% oferecem busca por imagem.
Como resultado, clientes prontos para comprar simplesmente desistem.
4. Páginas de produto pouco convincentes
- Só 48% apresentam informações completas.
- Apenas 32% usam vídeos ou recursos 360°.
- Apenas 10% usam IA para resumir avaliações.
Isso abre espaço, portanto, para concorrentes mais completos, como Amazon, Mercado Livre e Shopee.
5. Carrinho abandonado: oportunidade perdida
O abandono na América Latina chega a 83%. Mesmo assim, 65% dos varejistas não enviam lembretes, desperdiçando leads altamente qualificados.
Etapa final: logística e atendimento
- 29% não oferecem entrega em até 1 dia.
- 71% não permitem agendamento de horário.
- Apenas 3 sites validam endereços inválidos antes da compra.
Além disso, no atendimento, quase metade dos chatbots não tem Processamento de Linguagem Natural (PLN). Nenhum atua como assistente de compras. Mais grave ainda: a maioria perde o histórico ao transferir para humanos.
Outro gargalo é a acessibilidade digital: só 13% oferecem recursos como leitores de tela ou Libras.
Como fechar o gap de IA no e-commerce
O caminho envolve três etapas de maturidade:
- Fundacional – corrigir o básico: estabilidade em picos de demanda, notificações de carrinho e busca inteligente.
- Competitivo – avançar em personalização, busca semântica e chatbots com PLN.
- Liderança – investir em IA generativa, análise de sentimento em tempo real e soluções multimodais para prever tendências e otimizar estoques.
Relação com o Grupo Azin e a Amazon
Enquanto muitos varejistas ainda enfrentam falhas básicas, a Amazon já se consolidou como referência mundial em experiência de compra.
Portanto, quem aprende a vender no ecossistema da Amazon no Brasil sai na frente — com acesso a tecnologia, logística de ponta e inteligência artificial aplicada em toda a jornada.
No Grupo Azin, ajudamos vendedores a superar barreiras, abrir contas e escalar resultados dentro da Amazon. Assim, pertencer a esse ecossistema significa estar junto de quem dita os novos padrões do e-commerce.
Conclusão
O e-commerce no Brasil em 2025 tem um potencial gigantesco, mas ainda existe um abismo entre expectativa e realidade.
Consumidores já estão prontos para experiências inteligentes, rápidas e personalizadas. O varejo, por outro lado, ainda insiste em modelos ultrapassados.
Logo, quem agir agora e adotar IA em toda a jornada do cliente vai não apenas aumentar conversões, mas também ditar o novo padrão do comércio eletrônico brasileiro.
📌 Próximos Passos
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